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Abelhas

[Apicultura] [História e Origem] [Lenda das Abelhas] [A Vida das Abelhas]  [Abelha Rainha] [Abelha Zangão]

[Abelha Operária] [Dia de Abelha] [Raças de Abelhas] [Apitoxina] [A Busca do Néctar] [Curiosidades] [Dicas]

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A Apicultura

 

          A Apicultura, é o cuidado e a criação de abelhas para obter delas diversos produtos.

          A pessoa que se encarrega de cultivar os produtos proporcionados pelas abelhas chama-se apicultor.

As colméias artificiais que o homem fornece às abelhas são muito variadas e têm evoluído com o tempo. As mais rústicas eram simples troncos ocos ou cestos de vime ; hoje em dia, utilizam-se diferentes tipos de caixas, que são muito mais práticas e fáceis de manejar.

          O apicultor sabe qual é o melhor momento para colher o mel e que quantidade pode extrair sem prejudicar as abelhas.

          Tira unicamente os favos que contêm mel maduro e os coloca em uma máquina centrífuga, que extrairá o mel sem quebrar os favos, que podem ser utilizados novamente.

          Antes de engarrafá-los, filtra-o para que fique livre dos restos de cera.

As formas de explorar apicultura, podem ser classificadas em vários estágios de conformidade com a sua característica econômica.

 

Apicultura econômica como hobby

          Correspondente a um apiario com duas à dez colméias no fundo do quintal, fazenda ou chácara para ocupação feliz de um fim de semana, como prêmio final alguns quilos de delicioso mel.

          Esta apicultura na maioria é praticada pelo pessoal residente em cidades e que encontram na propriedade rural a recuperação da estava física e mental do trabalho em escritório. Além do mel, é um excelente esporte que todos devem praticar, desde que, possuem condições para manter as abelhas sem perturbar os vizinhos.

 

Apicultura como exploração secundária

          Esta modalidade de exploração é a mais praticada no Brasil, próprio para colonos de pequenas propriedades e ligados a exploração agropecuária como prioridade.

          Em geral possuem média até 80 colméias para auferirem lucros extras.

          Nem sempre são os mais evoluídos, pois se preocupam mais com as atividades básica (agropecuária) do que as colméias.  

 

Apicultura como exploração profissional ou sobrevivência

          É a exploração de 250 a 500 colméias aproximadamente distribuídas em diversos apiários que garantem a uma família viver do fruto das abelhas, embora ainda possam ter uma pequena criação e plantar um pouco, mais neste caso, em condições secundárias.

          São apicultores profissionais que se preocupam com a atualização tecnológica, porque sua renda depende das abelhas.

          È uma exploração econômica e rentável porque é praticada pelos membros da família  sem necessidade de adquirir pessoal extra.

 

Apicultura como atividade industrial

          A apicultura industrial vem se firmando no Brasil com grande número de apicultores isolados ou organizados em empresas, dedicando-se a apicultura em maior escala.

          É acentuada a implantação de organizações apícolas com 500 a 5.000 colméias, operando em forma industrial gerenciado por técnicos em apicultura. Esta apicultura tem necessidade urgente de equipamentos e materiais mais produtivos, para diminuir o custo da mão de obra que começa a comprometer a sobrevivência desta modalidade de exploração.

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HISTÓRIA E ORIGEM

          As abelhas existem há mais de 20 milhões de anos. Antes, portanto, do surgimento do homem. E a apicultura, a técnica de explorar racionalmente os produtos das abelhas, remonta ao ano 2400  A.C., pelo menos  conforme vários historiadores, no antigo Egito. De toda a forma, o mel já era conhecido e apresentado pelos sumérios 5000 anos antes de Cristo. E os egípcios e gregos desenvolveram as rudimentares técnicas de manejo que só foram aperfeiçoadas no final do século XVII por apicultores como Lorenzo Langstroth, que desenvolveu as bases da apicultura moderna.
          Hoje as abelhas deixaram de ser vistas como insetos perigosos e agressivos. O homem através de estudos passou a compreender o seu mundo e aprendeu a conviver com elas respeitando as suas características e particularidades.
          Esses estudos demonstraram que criar abelhas de uma maneira racional requer muitos cuidados com instalações, alimentação, utensílios e principalmente muito carinho no manejo, não importando se você irá ter 5 ou 100 colméias.
          
É quase um desafio não se deixar envolver pela vida das abelhas. Saber que uma rainha vive até os 5 anos porque é alimentada com geléia real enquanto uma operária vive apenas 42 dias, pois não recebe o mesmo tratamento, é no mínimo interessante.

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LENDA DAS ABELHAS

          Segundo uma crença popular, as abelhas não pertencem ao reino animal, mas ao reino das  Fadas. Cada colméia seria, então, o corpo de uma determinada fada, sendo que a abelha-rainha encarnaria o coração do conjunto inteiro, sede da alma, isto é, da fada. A inteligência da colméia dependeria então de um universo paralelo e não das próprias abelhas (salvo pelo lado mecânico).

          A lenda hindo-himalaia  sustenta que a abelha não é originária do nosso planeta, mas de outro ponto do cosmos!  Não se trata aqui do inseto, mas da fada – como está indicado no Kalevala finlandês. O gato e o cavalo também seriam cósmicos em essência. O Egito classificou a Abelha de “fada real”.

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A VIDA DAS ABELHAS

           As abelhas são insetos sociais que vivem em colônias. Elas são conhecidas há mais de  40.000 anos e as que mais se prestam para a polinização, ajudando enormemente a agricultura, produção de mel, geléia real, cera, própolis e pólen, são as abelhas pertencentes ao gênero  Apis.
           Inseto laborioso, disciplinado, a abelha convive num  sistema de extraordinária organização: em cada colméia existem cerca de 80.000 abelhas e cada colônia é constituída por uma única rainha, dezenas de zangões e milhares de operárias

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rainha.jpg (12643 bytes)ABELHA RAINHA

A rainha é personagem central e mais importante da colméia. Afinal, é dela que depende a harmonia dos trabalhos da colméia, bem como a reprodução da espécie.

A rainha é quase duas vezes maior do que as operárias  e sua única função do ponto de vista biológico, é a postura de ovos, já ela é a única abelha feminina com capacidade de reprodução

A rainha consegue manter este estado de harmonia segregando uma substancia especial, denominada ferormônio, a partir de suas glândulas mandibulares, que é distribuída a todas as abelhas da colméia. Esta substância, além de informar a colônia da presença e atividade da rainha na colméia, impede o desenvolvimento dos órgãos sexuais femininos das operárias, impossibilitando-as, assim de se reproduzirem. É por esta razão que uma colônia tem sempre uma única rainha. Caso apareça outra rainha na colméia ambas lutarão até que uma delas morra.

A rainha nasce de um ovo fecundado, e é criada numa célula especial, diferente dos alvéolos hexagonais que formam os favos. Ela é criada numa cápsula denominada realeira, na qual é alimentada pelas operárias com a geléia real, produto riquíssimo em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais. A geléia real é o único e exclusivo alimento da abelha rainha, durante toda sua vida.

A abelha rainha leva de 15 a 16 dias para nascer e, a partir de então, é acompanhada por um verdadeiro séqüito de operárias, encarregadas de garantir sua alimentação e seu bem-estar. Após o quinto dia de vida, a rainha começa a fazer vôos de reconhecimento em torno da colméia. E a partir do nono dia, ela já esta preparada para realizar o seu vôo nupcial, quando, então, será fecundada pelos zangões. A rainha escolhe dias quentes e ensolarados, sem ventos fortes, para realizar vôo nupcial.

Para atrair os zangões de todas as colméias próximas, a rainha libera em pleno vôo, um ferormônio sexual que é captado pelos machos a quilômetros de distância, e como voa em alta velocidade e grandes altitudes, a maioria dos zangões não consegue acompanha-la. Assim, ela faz uma seleção natural, pois somente os machos mais fortes e rápidos conseguem segui-la.

Quando finalmente os zangões conseguem alcança-la, há o momento da cópula nupcial, onde a rainha prende o testículo do zangão, que morre gloriosamente após fecunda-la... E aí esta o grande segredo da rainha, pois ela recebe milhões de espermatozóides do zangão que ficarão em um reservatório de sêmen de seu organismo, chamado espermateca. Nesta fase a rainha fica na condição de hermafrodita (fêmea e macho ao mesmo tempo) fecundada para o resto de sua vida. Ela poderá, excepcionalmente, nesta época de fecundação, realizar outros vôos nupciais, caso a sua espermateca não esteja completamente lotada.

          O Vôo nupcial que a rainha faz é o único em sua vida. Ela jamais sairá novamente da colméia, a não ser para acompanhar uma enxameação, isto é, parte de um enxame que abandona uma colméia, para formar uma nova colônia.

Ao retornar à colméia, a rainha passa a ser tratada com atenção especial por parte das operárias, que a alimentam com geléia real, limpam seus excrementos, cuidam de sua higiene. Assim, ela sua única preocupação e a postura de ovos, para nascerem mais abelhas. Em condições favoráveis de clima e alimento (Florada), uma rainha pode botar cerca de três mil ovos por dia.

Caso a rainha morra ou seja removida da colméia, toda a colônia imediatamente perceberá sua ausência, justamente pela interrupção da produção do ferormônio que induz as abelhas ao trabalho e que informa da presença da rainha na colm éia.

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zangão.jpg (14272 bytes)ABELHA ZANGÃO

          Se a rainha tem como única obrigação à postura de ovos, a única função dos zangões é a fecundação das rainhas virgens. O zangão é o único macho da colméia, não possui ferrão e, nasce dos ovos fecundados depositados pela rainha num alvéolo maior que os das abelhas operárias.

Por não possuir órgãos de trabalho, o zangão não faz outra coisa a não ser voar à procura de uma rainha virgem para fecunda-la.

          Os zangões nascem 24 dias após a postura do ovo e atingem a maturidade sexual azo 12 dias de vida. Vivem de 80 a 90 dias e dependem única e exclusivamente das abelhas operárias para sobreviver: são alimentados por elas, e por elas são expulsos da colméia nos períodos de falta de alimento – normalmente no outono e no inverno – morrendo de fome ou frio.

          Quase duas vezes maiores do que as operárias, a presença de zangões numa colméia é sinal de que há alimento em abundância, ou se muito MEL.

Apesar de não possuir órgãos de ataque, defesa ou de trabalho, o zangão é dotado de aparelhos sensitivos excepcionais: podem identificar, pelo olfato ou pela visão, rainhas virgens a dez quilômetros de distância.

          Os zangões costumam agrupar-se em determinados locais próximos às colméias, onde ficam à espera de rainha virgens. Quando descobrem a “princesa”, partem todos em perseguição à rainha, para copular em pleno vôo, o que acontece sempre acima dos 11 metros de altura. No vôo nupcial, uma média de oito a dez zangões conseguem realizar a cópula, ou seja os mais fortes  e  Vigorosos. Eles pagam um preço muito alto pela proeza: após a cópula, seu órgão genital é rompido, ficando preso à câmara do ferr ão da rainha. Logo após, o zangão morre.

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operária.jpg (10949 bytes) ABELHA OPERÁRIA

          A abelha operária é uma verdadeira “carregadora de piano”. Afinal ela é responsável por todo trabalho realizado no interior da colméia, exceção feita à postura de ovos, atividade exclusiva da rainha. As abelhas operárias encarregam-se da higiene da colméia, garantem o alimento e a água de que a colônia necessita, coletando pólen e néctar, produzem a cera com a qual constroem os favos, alimentam a rainha, os zangões e as larvas por nascer e cuidam da defesa da família. Além destas atividades, as operárias ainda mantêm uma temperatura estável, entre 33º e 36ºC, no interior da colméia, produzem e estocam o MEL que assegura a alimentação da colônia, aquecem as larvas (crias) com o próprio corpo em dias frios e elaboram a PRÓPOLIS, substância processada a partir de resinas vegetais, utilizadas para desinfetar favos, paredes , vedar frestas e fixar peças, na colméia.

          As abelhas operárias nascem 21 dias após a postura do ovo e podem viver até seis meses, em situações excepcionais de pouca atividade. O seu ciclo de vida normal não ultrapassa os 60 dias.

          Mas apesar de curta, a vida das operárias é das mais intensas. E esta atividade já começa momentos após seu nascimento, quando ela executa o trabalho de faxina, limpando, alvéolos, assoalho e paredes da colméia. Daí a denominação de faxineira. A partir do quarto dia de vida, a operária começa a trabalhar na “cozinha” da colméia com o desenvolvimento de suas glândulas hipofaríngeas, ela passa a alimentar as larvas da colméia e sua RAINHA. Chamadas neste período de sua vida, que vai do 4º  ao 14º dia, de nutrizes, essas abelhas ingerem pólen, mel e água, misturando estes ingredientes em seu estômago. Em seguida, esta mistura que passou por uma série de transformações químicas, é regurgitada nos alvéolos em que existam larvas. Esta mistura servirá de alimento às abelhas por nascer.E, com o desenvolvimento das glândulas hipofaríngeas, produtoras de geléia real, as operárias passam a alimentar também a RAINHA, que  se alimenta exclusivamente desta substância.

          De nutrizes, as operárias são promovidas a engenheiras, a partir do desenvolvimento de suas glândulas cerígenas, o que acontece por volta do seu nono dia de vida. Com a cera produzida por estas glândulas, as abelhas engenheiras constroem os favos e paredes da colméia e operculam, isto é, fecham as células que contêm MEL maduro ou larvas. Além  deste trabalho, estas abelhas passam a produzir Mel, transformando o néctar das flores que é trazido por suas companheiras. Até esta fase, as operárias não voam, e ficam somente na colméia.

          A partir do 21º dia de vida, as operárias passam por nova transformação: elas abandonam os trabalhos internos na colméia e se dedicam à coleta de água, néctar, pólen e própolis, e à defesa da colônia. Nesta fase, que é a última de sua existência, as operárias são conhecidas como campeiras.

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UM DIA DE ABELHA

           O mel é uma mistura não muito complexa. Porém, para chegar até o ponto certo para o consumo ( da colméia, claro!) as abelhas dão “duro”.

          Um dia na vida dessas eternas operárias não é fácil. As flores têm o papel de atraí-las com o néctar, pois assim, fazem com que as abelhas e muitos outros animais e insetos espalhem o pólen e as fecundem.

          A comunicação das abelhas é com movimentos entre elas. Ou seja , quando encontram o néctar nas flores, elas voltam à colméia e dançam na entrada da mesma para guiar as outras abelhas, informando a direção e a quantidade de flores a serem trabalhadas.

          Nada egoísta, as abelhinhas sugam, sugam e sugam quantidades grandes de néctar (3 partes do seu peso) e saem voando de volta à colméia. Elas carregam o néctar numa bolsinha e chegando na porta de casa, abelhas mais novas as esperam para recolher o material colhido. Depois, levam para os quartos da casa, colocam nas paredes internas, os favos, que já estão prontinhos para guardar a substância.

Nesse troca-troca, muitas outras substâncias da própria abelha são adicionadas ao néctar, e, lentamente, a água vai sendo liberada. Quando o mel está dentro dos favos, ele continua perdendo água, pois as operárias batem as asas, criando um sistema de ventilação especial. Assim que chega no ponto, o favo é fechado e o suprimento guardando para as épocas de falta de alimento ou para uma refeição limitada.

          Estas sobras de Mel guardadas é que o apicultor retira das colméias para nosso uso.

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RAÇAS DE ABELHAS

Abelha Alemã  =  Abelha preta

Abelha Cachorro  =  IRAPUÁ  / ARAPUÁ

Abelha-de-Fogo  =  TATAÍRA

Abelha-do-Chão  =  MULATINHA

Abelha Limão  =  IRAXIM

Abelha Mulata  =  IRUÇU / IRUÇU MINEIRO

Abelhão  =  MAMANGABA

Abelha Africana  =  Apis melífera adamson lactar, introduzida no Brasil em 1956

Abelha Caucasiana  =  Apis melífera remipes pall

Abelha Européia  =  Abelha Comum / Abelha Doméstica , Apis melífera L.

Abelha Italiana  =  Abelha Amarela, Apis melífera lingustica Spin

Abelha Mirim  =  Melípona mínima, de porte pequeno

Abelha Preta  =  Apis melífera , melífera L. =  Abelha Alemã =  Abelha-da-Europa = Abelha-do-Reino  =  Abelha Escura  =  Abelha Européia  =  Abelha Europa

Abelha Mosquito = JATAÍ = JATAÍ- PRETA, plebéia mosquito, Abelha melipônica.

 

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APITOXINA

 COMPOSIÇÃO, PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E ANTIBIÓTICAS

 

          O veneno de abelhas é um líquido transparente, com um odor de mel acentuado e sabor amargo, acre; a sua densidade é de 1,1313. Uma gota colocada sobre papel de tornassol azul torna-o imediatamente vermelho indicando assim uma reação ácida.  A análise química mostrou que o veneno de abelha continha ácido fórmico, ácido clorídrico, ácido ortofosfórico, histamina, colina, triptófano, enxofre, etc.  Supõe-se que deve as suas propriedades médicas essencialmente ao fosfato de magnésio Mg3 (PO)4)² cuja taxa representa 0,4% do peso do veneno seco. Nas suas cinzas notaram-se indícios de cobre e de cálcio. É, além disso, muito rico em substâncias azotadas, em gorduras voláteis, que desaparecem no decurso da sua dessecação, e contém muitas diástases: fosfolipase, hialuronidase, etc.

          Segundo certos autores, é precisamente a presença destas gorduras voláteis que seria a causa da sensação de dor aguda provocada no local da picada.

          A sua composição química ainda não foi estudada completamente e não se conseguiu igualmente fazer a sua síntese.

          Segundo o professor G. F. Gause, o veneno de abelha seria a mais ativa substância antibiótica conhecida. “À terceira categoria de substâncias antibióticas escreve ele, pertencem os compostos à base de azoto e de enxofre, isto é, em primeiro lugar, os venenos de abelhas e de serpente... Uma substância bactericida, a gliotoxina, segregada pelos bolores do gênero Pliocladium, tem uma composição química análoga. 1/100 000 de mg em      1 ml de caldo de cultura entrava o desenvolvimento de certos micróbios gram-positivos. A gliotoxina, os venenos de abelha e de serpente fazem parte das substâncias antibióticas conhecidas mais ativas.”

          Os biologistas soviéticos P. Komarov e  A. Ernstein, A. Balandin, I. Koop e outros mostraram que uma solução aquosa do veneno de abelha, mesmo de 1:50 000 era rigorosamente estéril, enquanto oi as soluções de 1:500 000  e 1: 600 000 estimulavam o desenvolvimento de paramécias (organismos unicelulares). I. Koop nota muito justamente que o veneno de abelha deveria ser estudado no mesmo plano do que os antibióticos de origem criptogâmica ou bacteriana.

 

MODOS DE EMPREGO DO VENENO DE ABELHA

          No decurso destes últimos anos, o tratamento por APITERAPIA desenvolveu-se muito na União Soviética e noutros países.

          Na Checoslováquia utiliza-se a “virapina”, na Alemanha, a “apizartron”. Contudo, segundo as investigações clínicas efetuadas na Romênia (Alexandre Parteniu), na China                   (Fan Tché-You), na U.R.S.S. (Ioirich e outros) e nos Estados Unidos (Beck Broadman, etc.), é ainda por veneno introduzido pelo Ferrão-seringa da abelha sob forma de picada subcutânea o que daria melhores resultados.

 

TRATAMENTO POR PICADAS NATURAIS DE ABELHAS

          Com a ajuda de pinças especiais aproxima-se a abelha da região a picar, a qual deve ser previamente limpa com água tépida e com sabão (não se aconselha álcool). Não se deve fazer uma nova picada no mesmo local senão ao fim de cinco dias. Após quatro dias da tumefação, sensação de dor e outras reações terem passado e o doente suportado bem o tratamento, a apiterapia poderá continuar. As regiões a picar são aquelas onde se dão habitualmente as injeções subcutâneas     ( partes externas das espáduas e as ancas). O reservatório de veneno esvazia-se muito lentamente sob a ação dos gânglios contráteis. São necessárias várias horas. O veneno é rapidamente absorvido pelos tecidos envolventes e passa para o sangue. Por conseqüência, não se deverá extrair o ferrão senão quando todo o veneno tiver saído do reservatório. O fim dos movimentos de contração é aliás visível a olho nu.

 

MODO DE EMPREGO DO VENENO DE ABELHA

          No primeiro dia,   o doente será picado por uma única abelha, no dia seguinte por duas, no terceiro por três e assim sucessivamente até ao décimo dia. Após esta primeira parte do tratamento. Tendo o doente recebido 55 picadas, será indispensável conceder-lhe um repouso de 3 a 4 dias, retornando-se o tratamento aplicando três abelhas por dia. No decurso desta segunda parte do tratamento ( duração de 45 dias ) o doente deve ter recebido o veneno de cerca de 140 a 150 abelhas ou seja, um total, para todo o período ( nas duas séries ), de 180 a 200 picadas. Se, após este tempo, nenhuma cura nem melhoras se obtiverem o tratamento deverá ser prolongado.

          Há cerca de uns 20 anos propusemos e publicamos um método de APITERAPIA extremamente inofensivo para o doente e muito prático para ser utilizado tanto nos hospitais, clínicas, sanatórios, como em casa. Este método consiste em não repetir, quer as picadas de abelhas, quer a injeção de APITOXINA, senão de 5 em 5 dias. Com efeito, nos casos em que o veneno tenha provocado um edema, ou um ligeiro ponto doloroso, tudo isto terá desaparecido completamente ao fim do quarto dia e o doente surtir-se-á perfeitamente bem para se poder recomeçar o tratamento.

          A experiência mostrou que era possível reduzir para metade a duração do tratamento, conservando o mesmo número de picadas, isto é, cerca de 200.

          No primeiro dia o doente receberá 2 picadas de abelhas, no segundo 4 picadas, no terceiro 6 picadas,  no quarto 8 picadas. Depois do quinto ao vigésimo-quarto dia será picado diariamente por 9 abelhas. Se o doente suportar mal estas doses elevadas de veneno, então se reduz para 5 picadas por dia. Por conseqüência, em 24 dias o doente terá recebido um total de   125 picadas, e o restante ( 75 picadas ) poderá ser-lhe administrado após uma curta pausa.

          Notemos que, regra geral, nas pessoas em que a APITERAPIA não está contra-indicada, a picada de abelha não ocasionam nem inchaço nem dor, e que podem suportar sem qualquer perigo 20 a 30 picadas simultâneas e por vezes até mais. Pelo contrário, após cura ou nítida melhoria seguida a um tratamento com veneno, acontece que uma mesma pessoa se torne muito sensível ao veneno e, depois de ter sido picada acidentalmente por uma ou duas abelhas, reaja do modo habitual (aparição local de edemas, de inflamação, de dor, etc.).

 

APITOXINA EM INJEÇÕES INTRADÉRMICAS

          Este processo é muito mais prático do que as picadas naturais pelas abelhas, porque permite a injeção de doses variadas de APITOXINA segundo o estado e a reação do doente. Por outro lado, pode-se sempre ter de reserva uma preparação de apitoxina em qualquer estabelecimento médico (Hospital, Clínica, Dispensário). A injeção intradérmica (entre a epiderme e a derme) de solução de apitoxina provou ser o método mais simples e mais eficaz. Com efeito, um quinto do nosso sangue encontra-se localizado na pele, de modo que uma vez o veneno inoculado na pele, espalhar-se-á imediatamente pela via sanguínea através de todo o organismo. Por injeções hipodérmicas introduz-se uma quantidade mais importante de apitoxina (até 1 ml); ao contrário, os efeitos curativos são mais limitados do que com a injeção intradérmicas. A injeção intradérmica efetuada com a ajuda de uma agulha especial munida de uma anilha permite doses de 0,1; 0,2 ou 0,3 ml.

 

IONOFORESE OU ELETROFORESE DA APITOXINA

          A ionoterapia é largamente utilizada no tratamento das doenças internas e nervosas, em cirurgia, em ginecologia, etc. Este processo fundado sobre a dissociação eletrolítica constitui o melhor meio de introduzir um medicamento através da pele. As observações mostraram que a aplicação da APITOXINA por ionoforese apresentava um certo número de vantagens sobre as picadas de abelha.Com efeito, a introdução da APITOXINA por ionoforese não determina nenhuma dor, a não ser uma ligeira hipermia (avermelhamento) da zona da pele submetida a ionoforese. Este tratamento é efetuado geralmente nos serviços fisioterápicos dos hospitais e das policlínicas.

          No XX Congresso Internacional Jubilar dos Apicultores realizado em Bucareste em 1965, os doutores Vl. Mladénov e V. Kazandjíeva fizeram uma comunicação a respeito à aplicação da APITERAPIA por ionoforese no Sanatório de balneoterapia de Custendile (Bulgária). Para 32 dos 108 doentes atingidos por afecções do sistema nervoso periférico, as dores agudas desapareceram, os funcionamentos do sistema nervosos tornou-se normal, e os doentes ficaram curados completamente; 64 deixaram o hospital com nítidas melhoras do seu estado de saúde e durante um a dois  anos não se assinalou nenhum caso de recaída nos doentes. Para 12 doentes não se verificou nenhuma melhora e só num único se verificou idiossincrasia ao veneno de abelha. Este método de tratamento deu igualmente bons resultados no caso de artrites reumátismais e reumatóides, de artroses deformantes e de doenças arteriais.

          Por conseqüência, a prática de apiterapia mostrou que o veneno de abelha bloqueia a condutibilidade dos retransmissores dos centros nervosos, diminui ou suprime totalmente as dores nevrálgicas e reumatismais, provoca a dilatação dos capilares sanguíneos e aumenta assim a irrigação sanguínea dos tecidos. Foi observado ale disso que a APITOXINA favorece a hematopoiese: em 70% dos casos o número das hematias passou de 50 000 para 500 000, em 65% dos casos a taxa de hemoglobina aumentou até 12%, diminuindo a taxa de colesterol no sangue. A solução de apitoxina (destinada a ionoforese) prepara-se assim: dissolver em 1 litro de água destilada de 0,04 a 0,05  de veneno de abelha bruto. Colocar em seguida sobre o local doloroso do corpo dois elétrodos munidos de pequenas almofadas hidrófilas de 150 a 250 cm² cada uma. As almofadas serão embebidas de água tépida e de solução de APITOXINA e juntas em seguida ao ânodo e ao cátodo, de modo que a apitoxina seja introduzida no organismo ao mesmo tempo pelos dois pólos.

          No 1º dia as almofadas serão umedecidas cada uma com  2 ml da solução de apitoxina, 3 ml no 2º dia , de 4 ml no 3º dia, de 5 ml no 4º dia, de 6 ml no 5º dia, de 7 ml no 6º dia, de 8 ml nos dias seguintes até o fim da cura. A intensidade da corrente deverá ser de 10 mA no 1º dia, 12 mA no 2º dia, 14 mA no 3º dia, 16 mA no 4º dia, 18 mA no 5º dia e 30 mA nos dias seguintes. Quanto à duração de cada sessão ela será de : 10 min. no 1º dia, 12 min. no 2º dia, 14 min. no 3º dia, 16 min. no 4º dia, 18 min. no 5º dia e enfim 20 min. nos dias seguintes. Sendo aplicado o tratamento diariamente, durante 15 a 20 dias, a quantidade total de soluçã9o de apitoxina introduzida variará de 200 a 250 ml.

 

MODO DE AÇÃO DO VENENO DE ABELHA

          Segundo as observações feitas ao longo dos séculos e as investigações destes últimos anos, é possível afirmar atualmente que o veneno de abelha tem uma ação seletiva sobre o sistema nervoso. A rainha Cleópatra, que se tinha interessado particularmente pela ação dos venenos, recolheu uma coleção das mais diversas substâncias venenosas. Ela procurava descobrir as que poderiam causar uma morte sem sofrimento e experimentava a sua ação nos condenados à morte. A experiência mostrou que só o veneno de vespa (o de abelha não podia ser utilizado, pois que estes insetos eram considerados sagrados) causava uma morte repentina e que causava menos sofrimento. O condenado a quem se injetava este veneno perdia os sentidos, a sua cara cobria-se de suores e rapidamente sobrevinha à morte. Se, como experiência, se tentasse forçosamente tirar o indivíduo envenenado do seu estado de coma, ele resistia como alguém que tivesse sido mergulhado num profundo sono.

          Em 1954, os alemães W. Neumann e K. Habermann publicaram uma obra em que indicam  que uma injeção de melitina (proteína extraída do veneno de abelha) determina uma baixa de tensão sanguínea, a hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos), uma contração das fibras musculares estriadas e lisas suprime os efeitos retransmissores neuro-musculares e ganglionares. Por outro lado, segundo os mesmos autores, a hialuronidase (diástase extraída igualmente do veneno de abelha) aumenta a permeabilidade dos capilares sanguíneos. Ora, esta permeabilidade dos vasos é capital: quando ela diminui, devido a perturbações do funcionamento do sistema capital na seqüência de envelhecimento ou estado mórbido do organismo, entre os órgãos e tecidos.

 

IDIOSSINCRASIA (ALERGIA) AO VENENO DE ABELHA

          A imperceptível gotícula de veneno introduzida no nosso corpo durante uma picada de abelha é um remédio muito ativo. Pelo contrário, dezenas destas gotículas tornam-se já tóxicas para o nosso organismo, enquanto que uma dose de várias centenas é mortal.

          A sensibilidade do organismo ao veneno de abelha varia segundo os indivíduos: os mais sensíveis são as mulheres, as crianças e as pessoas idosas. A experiência mostrou que 1 a 5 e mesmo 10 picadas de abelhas são muito bem suportadas por um indivíduo em bom estado de saúde e não provocam senão uma vermelhidão, ligeiro inchaço, sensação de queimadura, etc.; 200 a 300 picadas simultâneas determinam uma intoxicação de todo o organismo com perturbações características principalmente do sistema  cardiovascular e do sistema nervoso (anelação, arroxeamento da pele, pulsação acelerada, convulsões, paralisia); se o seu número atinge 500 ou mais, sobrevém a morte, a maior parte das vezes causada por uma paralisia do centro nervoso respiratório. Entretanto, existem indivíduos hipersensíveis: uma única picada de abelha basta para provocar-lhes perturbações graves: enxaqueca aguda, aparição de urticária, vômitos e diarréia.

          O organismo da maior parte dos indivíduos habitua-se bastante rapidamente às picadas de abelhas e reage a elas muito francamente ao até nada. As observações têm mostrado que as pessoas em contacto freqüentes com as abelhas (apicultores) suportam sem perigo as suas picadas. Alguns apicultores trabalhando há muito tempo com as abelhas suportam sem  nenhum sinal de intoxicação até 1000 picadas! Os dados provenientes dum grande número de colméias repartidas através da U.R.S.S. indicam que 28,2% dos apicultores ficam  imunizados contra o veneno das abelhas depois do 1º ano de trabalho no colmeal; 34,6% no decorrer do 2º ano; 10,5% no 3º ano e muito poucos (5,7%) não o ficam jamais. Em 4,2% dos apicultores a imunidade é natural.

(extraido de "As Abelhas, farmacêuticas com asas" por N. Ioirish, URSS 1981)

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A BUSCA DO NÉCTAR

 

          Aproveitando o bom tempo no bosque, a Abelha deixou sua colméia (colônia) e  saiu vadiando pelo   campo, em busca de alimento. Sua busca nada tinha de egoísta: se encontrasse fonte de néctar, imediatamente trataria de levar suas companheiras até o alimento num verdadeiro trabalho de equipe.

          Voa daqui, voa dali, até que descobriu um recanto florido escondido no bosque. Volta rapidamente para a colméia e começa a dançar, para atrair a atenção das companheiras. Como se traçasse inúmeros “ 8 “ no espaço, descreve percursos retilíneos e curvos, acompanhados de movimentos laterais do abdome. A dança é precisa e calculada: a intensidade e a rapidez dos movimentos indicam a direção e a distância da fonte de néctar; a inclinação do corpo mostra o ângulo entre o sol a pino (na colméia) e o campo florido.

          Nada exausta, a dançarina distribui amostras de néctar entre as campeiras, que por sua vez abandonam a colméia e  dirigem-se  ao recanto das flores. Alcançam o lugar indicado e logo descobrem que o néctar é tanto, que mais e mais companheiras devem ser atraídas com novas danças. E a festa continua até que um verdadeiro enxame toma conta do campo, colhendo o néctar descoberto.

 

DO NÉCTAR AO MEL

          O néctar, matéria-prima para a fabricação do mel, é produzido pelas flores de muitas plantas. Basicamente, é uma solução aquosa de três açúcares – Frutose, Glicose e Sacarose ( este é o açúcar comum) – com um pouco de proteínas, sais, ácidos e óleos essenciais. O conteúdo de açúcar do néctar varia de 3 a 80%, dependendo, entre outros fatores, da espécie da flor, solo e condições atmosféricas, especialmente  umidade.

          O mel produzido por uma colônia de abelhas quase sempre é derivado de uma ou muito poucas espécies de flor. Mas as abelhas fazem uma prévia seleção, pois não “gostam” “do néctar que tenha menos de 15% de açucares; preferem o que contenha alto teor desses glicídios”.

          Quando as abelhas do campo retornam à colônia, entregam o néctar ao grupo das “colmeeiras “. Estas passam a elaborar a substância com seus apêndices bucais, depositando-a nas células já preparadas para recebe-la. Para transformar o néctar em MEL, convertem a sacarose em moléculas de açucares simples (Frutose e Glicose), por meio de enzimas apropriadas produzidas por suas glândulas salivares.

A elaboração e também a movimentação do ar, provocada pela agitação das asas. São necessárias para a transformação em açucares simples e para evaporação do excesso de água, até o MEL atingir um conteúdo de açúcar em torno de 80%.

 

NEM SÓ DE MEL VIVE A ABELHAS

          As abelhas são inteiramente dependentes das flores como fonte para seu alimento, que consiste de néctar --- depois modificado e estocado sob a forma de MEL --- e de Pólen.

          Voando de flor para flor, em busca do alimento, realizam involuntariamente a polinização de muitas plantas. A polinização, que determina o aparecimento de sementes e de frutos, consiste no transporte do grão de pólen, contendo o gameta masculino, de uma flor até o ovário de outra flor, que contenha o gameta feminino. As abelhas sempre trazem consigo pequenas quantidades de pólen, do qual perdem porções mínimas em suas sucessivas visitas.

          Visitando flores de várias espécies, as abelhas provocam a polinização cruzada das plantas. Diante disso, parece fora de dúvida que as abelhas e as flores que elas polinizam evoluíram simultaneamente durante a história da Terra. E também que seu valor prático como polinizadoras é bem maior do que seu papel na fabricação de MEL e de Cera.

 

OS ESTRATAGEMAS DE UM ESTRANHO AMOR

          De maneira geral, as flores possuem certas características que funcionam para a abelha como verdadeiro mapa da mina: indicações precisas do lugar por onde entrar e como atingir o néctar.

          A brancura das pétalas e o amarelo são os tons que as abelhas apreciam, juntamente com o perfume. Mas só esses sinais são insuficientes. As abelhas se impressionam, por exemplo, por cores sombreadas ou contrastadas e,  assim, as pétalas da azálea, do lírio e de outras flores apresentam nódoas destinadas a atraí-las. O perfume, cada vez mais forte, conduz o inseto até o fundo da corola.

Enfim, as flores servem-se de inúmeros estratagemas para que as abelhas fiquem cobertas de pólen e possam, com isso, fertilizar outras flores. E sobre tudo paira uma indagação: como um vegetal e um animal, conseguem harmonizar-se a ponto de modificarem suas estruturas? Os cientistas observaram que os insetos e as flores sofreram, ao longo de milênios, evolução paralela, mas ainda ignoram como tudo começou....

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DICAS

 

1) Mel cristalizados, excelente esfoliante para a pele.

2) Para abaixar a febre, Suco de uma laranja morna, e 10 gotas de própolis.

3) Extrato de própolis, excelente para aftas.

4) Picadas de abelhas, nunca puxar o ferrão, esse processo ingetaria mais veneno, o correto é raspar de lado c/ unha ou uma faca.

5) Problema com picada de abelhas, recomenda -se: esfregar um pouco de alho ou cebola.


Obs: Se a pessoa for alérgica, correr para o pronto socorro.

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CURIOSIDADES

 

01 Desde tempos imemoriais que o homem se apropria do Mel produzido pelas abelhas, quer em cortiços quer em colméias, para uso na sua alimentação direta ou para lhe dar outro tipo de aplicações. Desde os indígenas das Américas, até aos aborígines da Nova Zelândia, passando pro populações primitivas de várias outras regiões, o mel continua a ser considerado um alimento precioso, que por vezes até se reveste de uma importância cultural, certamente também devido à sua raridade. (O Apicultor).


02 Alimentai-vos de toda a classe de frutos e segui, humildemente, pelas sendas traçadas por vosso Senhor! Sai do seu abdome um líquido de variegadas cores que constitui cura para os humanos.

Nisto há sinal para os que refletem.  (Alcorão 16:69).


03 No mel a natureza concentrou para nós os seus dons mais preciosos. Esta imensa riqueza para o nosso organismo é ainda muito pouco conhecida ou bastante mal apreciada . (E. Tsander).


04 Os antigos manuscritos Russos são como uma verdadeira enciclopédia da medicina popular através dos tempos. Diversas passagens são consagradas às virtudes curativas excepcionais do MEL, encontrando-se ai mencionadas dezenas de remédios em que o mel figura em lugar destacado.

O mel é o suco do orvalho divino que as abelhas vão buscar as flores perfumadas, e é por isso que há  nele o poder de curar muitos males, -- lemos num livro de medicina do século XVII.

Os livros de medicina da época atribuem ao Mel uma influência benéfica sobre as pessoas de todas as idades.


05 As abelhas têm cinco olhos. São três pequenos no topo da cabeça, que são usados para enxergar melhor dentro da colméia, e dois maiores na frente para uso normal .

A velocidade  das abelhas é de 17 Km por hora. O som produzido pelas abelhas chama-se  Azoinar


06 MEL. Hipócrates na Grécia de 500 anos antes de Cristo, costuma prescrever mel para acalmar a ansiedade dos noivos antes do casamento, o que originou a expressão  "Lua-de-Mel". Com certeza sua eficácia se deve mesmo a joguinhos conjugais como os demonstrados no filme "9 e 1/2 Semanas de Amor.

 

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